CONTROLE DE GESTÃO: DESCUBRA SUA REAL IMPORTÂNCIA E IMPACTOS

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O que você vai aprender

 

O controle de gestão é um sistema que produz informação para acompanhar e orientar o desempenho de atividades estipuladas para o atingir os objetivos da empresa.

Assim, podemos descrever o controle de gestão como um processo que visa assegurar a execução do planejamento estratégico por meio da comparação dos resultados obtidos com objetivos estratégicos.

Controle de gestão: qual a sua importância?

O controle de gestão é a ferramenta essencial para o desenvolvimento de uma organização, pois permite realizar uma análise contínua dos resultados, possibilitando à empresa manter o curso das operações dentro do rumo desejado.

Como acontece com outros sistemas, o controle de gestão também ocorre em todos os níveis hierárquicos da organização: estratégico, tático e operacional.

Além disso, o nível estratégico diz respeito às estratégias, com o monitoramento de indicadores de desempenho a serem alcançados. O nível tático controla as atividades, sendo responsável pela aplicação das medições de desempenho e na estruturação de ações corretivas. Já o nível operacional trata-se da realização das atividades e a busca constante pela execução conforme as métricas pré-estabelecidas.

Dessa maneira, é indiscutível que o sucesso de um gestor depende da maneira que realiza a implementação do controle de gestão. Essa relação ocorre, pois, por meio de ferramentas e procedimentos, o sistema situa os gestores à realidade da empresa, com uma visão clara do desempenho de seus processos.

Ademais, um controle de gestão eficiente é um diferencial competitivo no atual contexto empresarial, o qual passa por mudanças extremamente rápidas e é cada vez mais competitivo. Além disso, possibilita não só a localização de riscos e desvios estratégicos a serem corrigidos, mas também as oportunidades de crescimento.

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4 benefícios de manter o controle de gestão em dia

Para garantir organização e planejamento dentro da empresa, as empresas necessitam manter a gestão em dia para propiciar a continuidade dos negócios. 

Com o objetivo de conscientizar sobre essa importância, serão listados os benefícios que esse processo pode proporcionar. 

1. Controle dos resultados da empresa simplificado

O controle dos resultados da empresa feito de forma assertiva é fundamental para que as atividades e processos sejam realizados de acordo com as normas estabelecidas pela organização. Assim como, garantir que as metas e objetivos da empresa sejam atingidos. 

Nesse sentido, o controle contribui para a manutenção da posição competitiva da empresa no mercado.  

2. Plano de ação bem delineado

Com indicadores bem definidos, é possível não só detectar os problemas dentro da organização, mas também compreender a melhor forma de solucioná-los. Isso se dá pois o controle da gestão tem por objetivo identificar as adversidades e as responsáveis por elas.

Para isso, o controle de gestão conta com etapas não só de planejamento, mas acompanhamento das ações implementadas. 

3. Medir a rentabilidade do negócio com eficiência

Os indicadores auxiliam em todas as esferas da empresa. Entre elas está o setor financeiro do negócio. Através da obtenção dos dados de gestão, é medida a situação atual da empresa, bem como o seu crescimento ou decrescimento em comparação a períodos anteriores. 


4. Motivação da equipe garantida

O controle da gestão é indispensável para motivar as equipes. Uma empresa com boa gestão facilita o trabalho de seus colaboradores, e paralelo a isso, um funcionário motivado trabalha para atingir as metas da empresa. Os dois estão correlacionados.

Controle de gestão: como funciona?

O controle de gestão é responsável por acompanhar o desempenho de cada área da empresa para que se alcance um cenário ideal e para que eventuais eventuais falhas passem por correção.

Mas afinal, como funciona um controle de gestão na prática?

Primeiramente, algumas questões que o gestor deve dar atenção antes da implementação do controle de gestão:

  • Deve ser um processo orientado somente para a execução futura, não ao passado, com objetivo de não dar oportunidade a grandes imprevistos;
  • A condução do sistema deve se alinhar aos objetivos estratégicos da empresa;
  • Deve ser capaz de motivar empregados de diferentes níveis a cumprirem suas metas.

Após o entendimento desses pontos, um controle de gestão eficaz pode ser feito através de seis macro etapas, sendo elas:

1. Planejar

O planejamento consiste em identificar o caminho a se seguir pela sua empresa. Assim, define-se nesta etapa as diretrizes estratégicas e políticas operacionais, que resultaram em planos e objetivos, que serão parâmetros para a avaliação e análise dos resultados de desempenho de cada área.

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2. Medir

Para realizar essa etapa, é necessário primeiramente definir o que medir e como medir. Após isso, a medição de desempenho das atividades por meio da coleta de dados, com coerência aos objetivos, metas e padrões já estabelecidos, alimentando os sistemas de análise.

3. Analisar

Nesta etapa ocorre a comparação do desempenho real com o que se planejou por meio de ferramentas. No entanto, é preciso dar atenção para que essa análise não seja muito superficial. Isso pois algumas atividades são sujeitas a diversas variáveis que também devem se considerar nesse momento.

4. Decidir

Para a tomada de decisão, é preciso estruturar planos e ações corretivas de acordo com os resultados da etapa anterior. Dessa forma, há duas hipóteses: a conquista ou não dos objetivos esperados. Contudo, é necessário que o gestor tenha maior atenção às ações com foco nos casos em que os indicadores marcam um desempenho desfavorável.

5. Agir

É o momento de atuar de acordo com as ações da última etapa, ou seja, adotar as medidas para eliminar os desvios.

6. Acompanhar

Essa etapa é de acompanhamento das ações corretivas da etapa anterior, procurando identificar se atingiu-se o resultado e quais foram os pontos positivos e negativos. Ademais, é uma oportunidade para aproveitar as informações para o aproveitamento do processo de planejamento.

Saiba mais: PDCA: entenda a sua importância na gestão de negócios.

Como definir os indicadores financeiros de sua empresa?

Os indicadores de performance, também conhecidos como KPIs (keys-performance indicators) são ferramentas de auxílio ao controle de processos, pois possibilitam mensurar os resultados das atividades estratégicas.

Dessa forma, são fundamentais para o crescimento de uma empresa. E, graças à avaliação desses indicadores, é possível analisar os resultados de todos os setores, especialmente, o financeiro.

Para o gestor definir os indicadores de performance ideias para sua empresa, é preciso de atenção a três pontos indispensáveis:

  1. Considerar o planejamento estratégico: garantir que sejam coerentes à empresa e consigam controlar os objetivos estratégicos é o principal aspecto para essa definição;
  2. Pensar na capacidade de mensuração: buscar indicadores que tenham medição quantitativa (ou transformados em valores quantitativos);
  3. Buscar indicadores simples: é necessário que os indicadores sejam democráticos a todos envolvidos no processo.

Além disso, o planejamento estratégico eficaz abrange e delimita detalhadamente os objetivos financeiros de uma organização. Portanto, para medir o quão saudável ou não está a situação financeira da empresa, os indicadores financeiros são utilizados como ferramenta de controle de gestão.

Os indicadores financeiros podem ter quatro categorias e devem estar de acordo com a estratégia da empresa:

1. Indicadores de liquidez

Evidenciam a capacidade de cumprir obrigações a curto prazo.

Exemplos: Liquidez corrente (LC), Liquidez seca (LS), Liquidez imediata (LI), Liquidez geral (LG).

2. Indicadores de atividade

Medem com qual a velocidade em que as contas da empresa se convertem em vendas ou entradas e saídas de caixa.

Exemplos: Giro de Caixa, Giro de Estoque e Fluxo de Caixa.

3. Indicadores de Estrutura de Capital e Endividamento:

Avaliam a capacidade do crescimento sustentável a partir de endividamentos e financiamentos.

Exemplos: Endividamento total e Cobertura de juros.

4. Indicadores de rentabilidade:

Mensuram o lucro da empresa, ou seja, os ganhos provenientes de vendas e ativos em geral em relação ao patrimônio.

Exemplos: Margem operacional (MO), EBITDA, Margem líquida, Retorno sobre o Investimento (ROI).

3 erros comuns na hora de fazer o controle de gestão

1. Não definir de maneira correta o controle de gestão 

A definição do formato de controle de gestão na empresa deve ser feito observando as particularidades do negócio. 

Nesse sentido, no arranjo do controle é necessário avaliar a estrutura organizacional da empresa, o contexto social no qual ela atua e o sistema de controle mais adequado de acordo com os objetivos definidos pela mesma. 

Para isso, são levados em consideração os funcionários, os fornecedores, o mercado consumidor, as práticas da empresa, as metas, etc.

2. Não consultar especialistas

O auxílio de profissionais técnicos no desenvolvimento da estrutura do controle de gestão é indispensável. Para que seja estruturado de forma a atender as especificidades da empresa e gere resultados, é preciso compreender a melhor forma de implementação. O estudo feito por um profissional capacitado é necessário para isso. 

3. Não seguir as macro etapas

Para que o controle de gestão seja efetivo dentro da organização, é imprescindível que todas as macro etapas sejam seguidas. Todos os passos são complementares e sem eles a gestão perde sua efetividade. Não basta apenas planejar, é preciso acompanhar e analisar os dados obtidos. 

Controle de gestão: como analisar a sua efetividade?

Para a efetividade do sistema de controle de gestão, existem algumas características fundamentais a serem cumpridas:

  • Estar estritamente em alinhamento com as estratégias e metas da organização;
  • Analisar indicadores para auxiliar a tomada de decisão;
  • Motivar os gestores e os empregados a cumprirem com empenho e excelência suas responsabilidades.

Além disso, é relevante apontar que o controle de gestão não deve acontecer apenas pela gerência, mas também, com auxílio de todos os níveis hierárquicos da empresa. Assim, um sistema eficaz deve se adequar tanto ao contexto como a equipe de funcionários em questão.

Sendo assim, é perceptível que a cultura organizacional e do ambiente são variáveis diretas e que devem ser consideradas pelo gestor no entendimento do comportamento organizacional, sendo fundamental definir a metodologia ideal de aplicação do controle de gestão.

Dessa forma, um bom controle de gestão deve ocorrer não apenas com intenção de controlar, mas também de forma flexível, como um sistema para o aperfeiçoamento contínuo dos processos e para motivar, orientar e influir o comportamento do funcionário.

Por último, podemos concluir que é imprescindível, para a conquista de objetivos desejados de uma empresa, uma boa atuação do gestor na estruturação e implementação do sistema.

Por que contratar uma consultoria para auxiliar no controle de gestão?

O sucesso de uma organização está diretamente relacionado ao seu desempenho, seu potencial competitivo e sua lucratividade. Empresas que apresentam um controle de gestão robusto e bem delineado são capazes não só de apresentar melhores resultados, mas de atender as demandas internas e externas da organização com eficiência.

Uma estrutura de controle fraca prejudica o crescimento de uma empresa. Nesse cenário, as empresas não conseguem compreender seus processos, identificar a raiz de seus problemas e criar planos para atingir suas metas. Dessa forma, fica explícita a importância do investimento na gestão do negócio.

Buscar ajuda de uma consultoria possibilita a estruturação completa e bem direcionada do controle de gestão

Por se tratar de um aspecto técnico complexo e tão importante, o auxílio de especialistas torna possível a construção e implementação do controle de forma a atender aos objetivos da empresa. Isso tudo feito personalizado para as necessidades de cada organização, já que na fase de estruturação dos processos de análise deve-se levar em consideração todos os aspectos que caracterizam o negócio.

Com essa ajuda, será possível padronizar a gestão interna de projetos, realizar gestão estratégica e, inclusive, otimizar a produção através da gestão por processos e, assim, diminuir perdas e custos.

O Planejamento Estratégico é muito importante para a gestão de uma empresa e para o seu crescimento, visto que contribui para mapear os objetivos da empresa a curto, médio e longo prazo. Portanto, a EPR desenvolveu uma Planilha de Gestão de estoques que pode ajudar a resolver esse problema, baixe agora gratuitamente essa solução para seus estoques clicando aqui


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